sábado, 16 de janeiro de 2010

O PODER DA PALAVRA

Em um mosteiro havia um aprendiz que fazia muitas perguntas e falava muito. Um monge muito sábio o chamou e pediu que ele pegasse um travesseiro recheado de penas e o acompanhasse. Os dois caminharam e chegaram até um topo de um monte muito alto. Após alguns minutos o monge mandou que seu discípulo rasgasse o travesseiro e lançasse as penas ao vento, mas o discípulo muito intrigado perguntava qual o motivo de tudo aquilo. O monge tranqüilo apenas disse lance às penas ao vento.

Após lançar todas as penas o discípulo ficou olhando e o monge o chamou e lhe disse agora recolhas as penas e encha o travesseiro novamente. O discípulo indagou, mas não tem jeito, pois todas estão voando ao vento. O monge o chamou novamente e lhe disse: as palavras são como as penas do travesseiro, quando são lançadas jamais conseguimos recolhe-las e tomam seu destino conforme o vento as leva. Por isso temos que ter muito cuidado quando indagamos alguma coisa ou falamos, pois o que proferirmos jamais retornará e com certeza vai atingir o alvo a qual foi direcionada.

Muitas vezes não tomamos conhecimento das coisas que falamos, e proferimos palavras que podem salvar o mundo ou destruí-lo; podem ajudar uma pessoa ou pode fazer com que ela se torne inimiga nossa; podem fazer com que creçamos ou nos coloque no fundo do poço. Por isto quando vamos abrir a nossa boca temos que pensar bem antes para não causarmos um estrago muito grande.

Tiago em suas pregações deixou esse alerta para todos nós a respeito da nossa língua. Ele mostra no versículo abaixo que muitas vezes, da nossa língua emana fogo que inflama a natureza e geralmente as forças do mal estão por trás disto. Mostra também como nossas palavras podem mudar o curso da natureza.

“A língua também é um fogo; como mundo de iniqüidade, a língua está posta entre os nossos membros, e contamina todo o corpo, e inflama o curso da natureza, e é inflamada pelo inferno”. Tiago Cap 3 v.6

No livro do aposto Mateus ele também nos adverte sobre a nossa língua. Por isto muitas vezes temos que pensar muito bem antes de proferirmos alguma coisa. Como no provérbio no início deste texto muitas vezes as palavras podem voltar para nós de uma forma totalmente distorcida que irá causar um transtorno muito grande em nossas vidas. O Aposto adverte também que o que sai da boca é o que contamina o homem e não o que entra, mostrando claramente que muitas vezes estamos cheios de coisas ruins por dentro.

Muitas vezes temos que tratar o coração, pois um coração amargurado deixa transbordar o fel que fere e contamina o homem.

“Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.” Mateus Cap 4 v.4

“O que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca, isso é o que contamina o homem”. Mateus Cap 15 v.11

“Mas, o que sai da boca, procede do coração, e isso contamina o homem.” Mateus Cap 15 v.18

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