domingo, 31 de janeiro de 2010

O TODO

Somos Todos Um! Somos Todos Um!

Porque o Todo está em tudo. Tudo é Ele. Tudo é UM.
Como parte d’Ele, também Somos Um!

Como ensinavam os hermetistas de outrora,
“Nada está fora do Todo. Se algo estivesse fora,
não seria mais o Todo.
Pois, então, estaria
faltando um pedaço.”

Quando se diz que Ele é o Todo, é porque está em tudo, sem exceção alguma. Portanto, também está em nossos corações.

E em qualquer coisa que pensarmos.

Sim, há um Grande Coração da Vida em nós.
Ele pulsa a luz eterna em nossos pequenos corações.

Liga cada um de nós ao mesmo Amor Cósmico.
Seja estrela, espírito ou homem,
em tudo Ele está!

No Corão, na Bíblia, no Talmud, no Tao Te Ching, no Bhagavad-Gita, nos Vedas, no Zend Avesta,...

Em O Livro dos Espíritos, no Caibalion, na Doutrina Secreta,
E em todas as obras, Ele é o cerne de tudo.

Nas igrejas cristãs, nas sinagogas, nas mesquitas, nos

ashrans, nos centros espirituais, nos terreiros de Umbanda, nos grupos espiritualistas, nos templos budistas, e em qualquer lugar sagrado, é Ele a inspiração de todos.

E quem poderá dizer que não?
Ele sopra por onde quer. Ou seja, em tudo.
E algum templo ou grupo tem exclusividade sobre Ele?
Ou Ele está onde quer, porque é o Dono de tudo?...

Ah, estamos falando do Todo.
E qualquer definição disso ou daquilo, não passa de especulação relativa dos homens, sobre o Absoluto. E só Ele é que sabe
quem Ele é.

Só o Todo compreende o Todo!
Ao homem, cabe compreender o homem.

E, assim fazendo, compreender a si mesmo.

Para sentir o Todo nesta compreensão.
Para, então, perceber que Somos Todos Um!
Não somos negros, brancos, amarelos ou vermelhos.

Somos da cor da LUZ, pois matéria é energia condensada.
Somos o Eterno, condensados em forma de gente.

Somos mais do que pensamos e sentimos.
Podemos ver além do horizonte.

Podemos ver estrelas em nossos chacras.
Quando o corpo dorme,
voamos, em espírito...

Nunca saímos de casa. Sempre estivemos n’Ele.
Quando sonhamos, Ele também sonha junto.
Quando rimos, Ele ri junto. E novas estrelas são criadas.
E, quando estamos tristes, Ele aponta para o Céu, e ri...

Ele sabe que tudo tem seu momento.
Que, na Terra, tudo passa, e o que importa
é a lição.

O que vale é o Amor real, que ilumina a vida.
Esse Amor
do Grande Coração d’Ele, em nós.

Viajamos na nave viva do universo, que é o corpo d’Ele.
Aprendemos tanto, mesmo sem percebermos.
Não nascemos nem morremos, só entramos e saímos dos corpos.
Somos o Eterno no transitório.
Somos Todos Um!

Encarnados e desencarnados, terrestres e extraterrestres,
E todos os seres, tudo é Ele. Tudo é Um!

O Grande Concertista Cósmico toca a música da vida.
E nós vamos vivendo em sua canção eterna...

E dizem: “Somos Todos Um!” – mesmo que muitos não entendam.
Mas eles prosseguem dizendo, pois sentem isso no coração.

Aqui na Terra, mesmo com tanta agitação e loucura dos homens,
Alguns escutam essa canção cósmica e sentem algo sutil.

Sim, eles cantam o Absoluto, mesmo no relativo dos homens.
E sua canção é a mesma dos iniciados espirituais de todos os tempos.
É a canção do despertar da consciência.

A canção d’Ele, em nós.
E o tema dela é: “Somos Todos Um!”

Felizes os que sabem disso...

E vivem por tal ideal.
Mesmo que os homens duvidem, o coração dessa gente sabe.

Pois é gente leal e batalhadora, que só quer vencer a si mesma.
É gente que está conectada com o site do infinito...


sábado, 16 de janeiro de 2010

O PODER DA PALAVRA

Em um mosteiro havia um aprendiz que fazia muitas perguntas e falava muito. Um monge muito sábio o chamou e pediu que ele pegasse um travesseiro recheado de penas e o acompanhasse. Os dois caminharam e chegaram até um topo de um monte muito alto. Após alguns minutos o monge mandou que seu discípulo rasgasse o travesseiro e lançasse as penas ao vento, mas o discípulo muito intrigado perguntava qual o motivo de tudo aquilo. O monge tranqüilo apenas disse lance às penas ao vento.

Após lançar todas as penas o discípulo ficou olhando e o monge o chamou e lhe disse agora recolhas as penas e encha o travesseiro novamente. O discípulo indagou, mas não tem jeito, pois todas estão voando ao vento. O monge o chamou novamente e lhe disse: as palavras são como as penas do travesseiro, quando são lançadas jamais conseguimos recolhe-las e tomam seu destino conforme o vento as leva. Por isso temos que ter muito cuidado quando indagamos alguma coisa ou falamos, pois o que proferirmos jamais retornará e com certeza vai atingir o alvo a qual foi direcionada.

Muitas vezes não tomamos conhecimento das coisas que falamos, e proferimos palavras que podem salvar o mundo ou destruí-lo; podem ajudar uma pessoa ou pode fazer com que ela se torne inimiga nossa; podem fazer com que creçamos ou nos coloque no fundo do poço. Por isto quando vamos abrir a nossa boca temos que pensar bem antes para não causarmos um estrago muito grande.

Tiago em suas pregações deixou esse alerta para todos nós a respeito da nossa língua. Ele mostra no versículo abaixo que muitas vezes, da nossa língua emana fogo que inflama a natureza e geralmente as forças do mal estão por trás disto. Mostra também como nossas palavras podem mudar o curso da natureza.

“A língua também é um fogo; como mundo de iniqüidade, a língua está posta entre os nossos membros, e contamina todo o corpo, e inflama o curso da natureza, e é inflamada pelo inferno”. Tiago Cap 3 v.6

No livro do aposto Mateus ele também nos adverte sobre a nossa língua. Por isto muitas vezes temos que pensar muito bem antes de proferirmos alguma coisa. Como no provérbio no início deste texto muitas vezes as palavras podem voltar para nós de uma forma totalmente distorcida que irá causar um transtorno muito grande em nossas vidas. O Aposto adverte também que o que sai da boca é o que contamina o homem e não o que entra, mostrando claramente que muitas vezes estamos cheios de coisas ruins por dentro.

Muitas vezes temos que tratar o coração, pois um coração amargurado deixa transbordar o fel que fere e contamina o homem.

“Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.” Mateus Cap 4 v.4

“O que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca, isso é o que contamina o homem”. Mateus Cap 15 v.11

“Mas, o que sai da boca, procede do coração, e isso contamina o homem.” Mateus Cap 15 v.18